terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Me conheça

Fatos se transformam em ficção.
Nebulosa e obscura fica a mente
Queima e rasga, mas nem se sente.
Realidade é só uma sensação.

Tropeços se tornam passos de dança
Bocejos, lindos poemas.
Pareço ver tudo com olhos de criança.
Esperançoso, apenas.

Sabes quem sou eu?
Aquele de quem tanto falam.
Xingam, esperneiam e abraçam

Me deixo levar por todos
Em pares, trios, grupos
Sozinhos ou acompanhados
Sabes quem sou eu?

Uns me chamam de amor
Outros de tolice.
Gosto quando me chamam de paixão
E sabem que sou burrice.
Mas buscam a felicidade e ignoram a dor.
Afinal, realidade é só uma sensação.


(@shadowndc aqui de novo. Dessa vez invadi mesmo, sem a Jessie saber =X AEHuaheue enfim, mais um texto/poema, espero que gostem. Beijos e abraços.)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ela.

"Perdido pela vida afora,
Caminho como sempre.
Procurava alguma coisa perdida.
E encontrei.
Ela.
Magnífica e distante,
Silenciosa e inquietante.
Me intimida só com seu olhar
Mas não paro de admirar.
De longe
Por medo.
Não sei como se chama
Por isso a chamo somente
De Amor."


(Shadow aqui; Srta. Jessie me deixou postar um texto em seu blog. Espero que gostem. Abraços/bjos)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Sensitive

Eu choro pelas coisas bonitas, eu choro pelas coisas feias, eu choro pelas coisas ruins, eu choro pelas coisas boas. Eu me permito chorar por tudo. Pelas coisas que eu vejo, pelas coisas que eu sinto, pela necessidade de extrair meus sentimentos de alguma forma. Provavelmente eu surtaria se os guardassem só pra mim. Talvez eu esteja afrontando o mundo querendo mostrá-los pra todos, ou talvez eu esteja fazendo um favor, mostrando que ainda há pessoas de carne, osso e coração por aí. E por tanto tempo eu me sentia congelada, maltradada por uma dor que me assombrava desde que eu nasci. Mas aos poucos fui descobrindo como eu tenho um coração sensível como poucos, que não aguenta toda essa pressão e precisa se jogar pro mundo. E aí...ninguém pode comigo quando eu decido dizer o que eu sinto. Acho que cada um deveria se manter na sua área com o direito de se pronunciar. Mas estão todos tão amarrados, tão receiosos com o mundo. Parece que é mais fácil se trancar dentro de si mesmo e fingir que nada tá acontecendo.  Parece que ninguém mais sente a necessidade ou sequer a vontade de preencher a vida. E aí essa vida decide escapar pelos dedos, sem ninguém com a menor intenção de segurá-la. E aí aqueles pequenos momentos, tão preciosos, tornam-se apenas uma felicidade efêmera, confusa e irreal.
Tudo que sobra é um vazio e o que falta é um coração. 
Por muito tempo, eu odiava ser tão sensível. Queria ter nascido sem essa sensibilidade à flor da pele; dói a alma, o coração, a mente. É como se desgastasse e consumisse além do que eu tenho. Mas se não fosse desse jeito, eu provavelmente não veria as coisas e as pessoas como elas são, e acabaria uma morta-viva, um robô. Ninguém quer ser robô, mas alguns não têm escolha. 
Talvez nada disso faça sentido nenhum, ou talvez faça todo o sentido do mundo.  Pra mim, pro meu mundo, e acredito que pro de alguém também.  Espero. Eu crio o sentido que a minha mente permite. Isso basta.


~~


 Acho que as pessoas estão precisando de um pouco de vida. Acho que a vida está precisando de um pouco de pessoas. 
 

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